Outra noite, fiz uma viagem
fui uma velha coruja no alto de uma árvore.
Camuflada como sombra da noite,
possuía o olhar profundo e atento.
Captei em preto e branco a imagem do
astro anônimo sentado ao banco do jardim
Notei de seus olhos as lágrimas embargadas
que não se deixavam escorrer
As lágrimas que, ao contemplar o lago,
distorciam o reflexo da lua n'água
e a imagem dos dois cisnes
que se encontravam
formando um coração.
Beatriz, 24 de junho de 2008.
Nenhum comentário:
Postar um comentário