domingo, 24 de janeiro de 2010

Libélula


Seguro de leve teu defunto corpo
Delicado e frágil em minha mão
Queria restituir-te a vida...

Suas asas em movimento
desenhariam no azul do céu
eterna dança
E num som agitado de libélula,
pousarias sobre folha e flores silvestres
Farias amor pairada
em água repousante
Reiniciando o ciclo da vida

Beatriz, 19 de março de 2007

2 comentários:

Anônimo disse...

Um poema que parece um presságio... a menos que o amor opere o milagre e "ainda que não se possa alterar o começo talvez ainda seja possível mudar o fim"...

Anônimo disse...

Estou aqui preso,não me sai da mente esta tua estrofe com mais de 3 anos:"Queria restituir-te a vida..."