domingo, 17 de janeiro de 2010

Medo


O que os teus olhos viram
Cabeça não quer lembrar
Corpo não quer sentir
Ouvido não quer ouvir
Boca não quer pronunciar
Pranto que inicia, coração acelerado
Lágrimas se derramam, como o sangue derramado.
Que teus olhos viram
Pensamento quer apagar
Música quer sentir
Rumores da guerra silenciar.
Agora é medo, esqueça! Tente ir dormir
Vou te fazer ninar
Olhe nos meus olhos e permita-se sorrir
Amanhã será outro dia,
iremos buscar um lugar para brincar.

Beatriz, 28 de dezembro de 2006

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