quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

És selvagem


Desafias-me palavras incautas com,
emudecendo-me entre batidas do coração e suspiros
Desafias-me selvagem com inteligência,
Calando-me entre um pensamento e uma percepção
E ao silenciar-me, me convidas um alçar vôo
Já não sei voar
Mas entrego-me.
Lanço-me do alto singela e sem asas.
Beatriz Souza, 06 de janeiro de 2010.

Um comentário:

Anônimo disse...

Beatris, regressou ao template clássico!Ambos temos o mesmo problema:encontrar um visual que se ajuste à mensagem transmitida!... ;)Mais uma imagem de sonho a encabeçar um poema dum sentir e reflexão imparável.Muito bem apanhado o fio condutor do por tudo que sou selvagem, rica e sedutora esta poesia,entrega-te,sim,por que eu há muito que me entreguei a ti.

BEIJOS