Fecho os olhos e deixo-me levar em pensamento
às águas salgadas do mar
Sentada na areia, pés banhados
e uma taça de champanhe borbulhante
O vento seca a veste molhada,
que transparece colada ao corpo
O sopro arrepia a minha pele, gela meus lábios,
esvoaça meus cabelos
Faz muito frio
Brindo à loucura do momento
Busco o sentido, a conexão com o universo
Busco o elo entre as gotas d' água e os pingos de chuva
Busco a intersecção do profundo mar e o infinito das estrelas
Chuvas de meteoros
Delírios
Não encontro palavras que expliquem a caótica existência
Vou embebedando-me das bolhas d' água espumante,
formadas pelo constante ir e vir das ondas
Beatriz, 29 de julho de 2008
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