sábado, 24 de julho de 2010

Vento

É assim:
gélido e seco vento
que me sopra sobre a pele,
mas em nada lembra a sua presença.
O vazio acorrenta meu pensar,
meu criar poético.
Não há nenhum sinal
nada que possa me acolher.
É assim:
meus pensamentos tolos são varridos
pelo impiedoso vento frio.
Beatriz Souza, 24 de julho de 2010

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