quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Triste padecer

Padeço dessa incompreensão
e no desepero do tédio.
Padeço dessa imensa solidão
e de mal que não possui remédio.
A ira me consome,
a dor me consome,
o tempo me consome e
tua ausência me sufoca.
Padeço entre lágrimas e desejos.
Beatriz Souza, 29 de setembro de 2o1o.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Plumas ao vento

Meu bem
Eis que te espero
E sopro plumas ao vento.
Suavemente te vejo
E sopro teu corpo monumento.
Inebriaste-me
com o sopro de amor sedento.
Beatriz Souza, 24 de setembro de 2010

Velocidade do pensar


São delírios sem nexo
Palavras sem contexto;
E não há nada para falar
que você possa alcançar
nessas entrelinhas.
Os pensamentos e sentimentos
seguem o seu redigir
tão velozes
que a ponta do lápis não os acompanham.
Beatriz Souza, 24 de setembro de 2010

domingo, 19 de setembro de 2010

Voando alto

O pulsar nas veias,
o ar que adentra meus pulmões,
cada poro de minha pele,
o ritmo das batidas do meu coração,
o brilho das imagens em minha mente,
tudo,
anseia a leveza, a beleza, a liberdade do sonhar.
Beatriz Souza, 19 de setembro de 2010

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Espaço insólito


Meu Deus!
Por que falo ao vento e vivo sozinho?
Por que padeço neste espaço insólito?
Por que me deste asas, se não posso voar?
Carrego as minhas vestes brancas
em anúncio da paz,
mas ao redor, há somente caveiras.
Beatriz Souza, 2 de setembro de 2010

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Espelho embaçado

No reflexo do espelho
a imagem já não é a de uma menina
e o que havia de ti,
esmaece com o tempo.
Não posso dizer que não tornarei a escrever,
mas que em sua ausência meu coração ficou despedaçado.
Beatriz Souza, 1º de setembro de 2010

Poema sem título

Suave canto de pássaro
que com melodia
aquece meu pranto.
Por que falas de amor,
se ao me aproximar
em vôo suas asas batem.
E para longe de mim
contigo seguem
as notas do acorde.
Beatriz Souza, 1º de setembro de 2010